Eai pessoal, bom esse é o começo do meu livro "Segredos" deem uma olhada, não reparem nos erros(não tive tempo de revisar) vou postar 5 capítulos, um a cada semana. Aproveitem pra comentar e me ajudar a melhorar ok?! Tenham dó de mim! kkkkkkk
Primeiro dia, ou melhor, primeira noite de aula no Colégio
Dr.Dallas Bloond que ficava no centro da pequena cidade de Dallas Bloond e
ninguém querendo explodir a escola ou atear fogo nos professores, bom acho que
já é um grande passo para a evolução da espécie, não estou dizendo que a morte
e o medo rodavam a escola, mas algo estava diferente todos estavam extremamente
calmos, o que era anormal pelo fato de
ser o primeiro dia de aula esperava-se que fosse uma noite agitada, mas ninguém
parecia se importar.
Caminhei pelo pátio da escola até ter acesso as escadas que
me levariam a Sala 8 onde eu haveria de passar o resto do tedioso ano letivo
estudando, como era de se esperar não havia ninguém na sala, mas as mochilas
tomavam conta das carteiras marcando o território de cada um, os melhores
lugares já haviam sido “ocupados” e me restavam poucas opções, o problema não
seria aonde eu iria me sentar, mas sim o fato de que me notassem eu precisava
ser pouco notável o que não era difícil para mim, ou pelo menos eu achava que
não seria. A sirene avisava que os professores estavam a caminho das salas, mas
enquanto isso não acontecia os acentos que antes eram ocupados pelas mochilas
agora eram tomadas por alunos, aos poucos a sala foi se enchendo de gente e a
certeza que o falatório iria começar foi aumentando, após a entrada do
professor percebi que havia ainda cinco lugares vagos, um atrás do outro e isso
me intrigava. A aula tomava seu curso enquanto eu fitava as carteiras vazias
com atenção e muita curiosidade quando uma voz doce e entusiasmada disse:
- Oi, Tudo
bem?
Levei alguns segundos até me dar conta de que alguém estava
falando comigo, minha vontade de saber o que tinha acontecido com as pessoas
que ocupariam aqueles lugares fez com que minha atenção se voltasse somente
para aquela situação:
- Oi.
Respondi num tom baixo e sem dar atenção a quem falava
comigo e ao que acontecia ao meu redor:
-Meu nome é
Cristinie e o seu?
Agora eu podia perceber a curiosidade daquela garota em
saber que eu existia e isso me tirou do transe em que eu estava, me virei e
pude ver quem falava comigo uma garota de cabelos louros me olhava com uma
feição alegre,lentamente abri um sorriso e respondi:
-Matt, Matt
Dallas.
Ela assentiu com a cabeça e me disse:
-Prazer em
te conhecer.
Agora não tão distraído com os primeiros acontecimentos
respondi:
- O prazer
foi meu.
Alguns instantes após a breve conversa com Cristinie, ruídos
começaram a surgir lentamente e cada vez mais intenso a principio não pude
distinguir o que era, mas na medida em que a intensidade dos sons aumentava eu
percebi que era a chuva que agora era intensa e constante dando a impressão de
que não teria um fim tão rápido como imaginávamos.
-Nossa que
chuva!
As palavras de Cristinie soaram com um pouco de medo, mas eu
não sabia exatamente qual era esse medo.
-É uma
chuva qualquer...
Minha Afirmação parecia não acalma-lá, mas era estranho ver
que a chuva causava certo terror em Cristinie, minhas palavras pareciam não ter
significado algum para ela. Pensei em perguntar o que lhe causava esse medo mas
antes de eu pudesse falar ela me disse:
-Não é não,
desta vez...
Cristinie foi interrompida por um forte estrondo que causou
uma onda de susto em todos, olhei ao meu redor tentando achar o que ou quem
tinha feito aquele barulho e como resposta encontrei a porta da sala
escancarada e aos poucos algo ia surgindo da escuridão do lado de fora daquela
sala, Cristinie segurava com força em meu braço demonstrando esta com medo e
aterrorizada com o que acabava de ver, eu também senti um medo do que poderia
acontecer a seguir, mas minha curiosidade se tornou maior que meu medo, algo se
movimentava naquela escuridão e aos poucos uma figura humana foi se formando e
Cristinie não segurava com tanto vigor meu braço e isso me levou a pensar que o
medo agora estava menor do que antes, no mesmo ritmo em que o medo dava lugar a
curiosidade as figura ficavam cada vez mais nítidas e assim aplacando o medo de
todos, aos poucos o silêncio súbito se tornava um falatório, mas minha atenção
continuou voltada às pessoas que surgiram repentinamente na escuridão no total
eram cinco, três rapazes e duas garotas, agora tudo começava a se encaixar e os
cinco lugares que antes estavam vazios agora eram ocupados por “seres
misteriosos” pra mim tudo parecia extremamente engraçado se eu fosse mais
ingênuo pensaria que eles são criaturas com poderes paranormais, mas alguém
estava levando muito a sério o fato de eles não serem humanos ou completamente
humanos.
Desta vez quem estava curiosa era Cristinie que estava
paralisada e seu rosto mostrava que dúvidas rondavam sua cabeça, eu não me
atreveria a perguntar o que estava acontecendo com ela embora eu quisesse saber
o porquê de toda aquela tensão. Tentei por diversas vezes não olhar para os
causadores da aflição de Cristinie, mas não obtive sucesso minhas dúvidas ainda
não haviam sido esclarecidas, mas havia uma coisa que me preocupava muito por
que desde que eles chegaram não disseram uma palavra a ninguém, muito menos ao
professor para explicar o porquê do atraso e como se eu colocasse as palavras
na boca do professor ele indagou:
-Por que
chegaram atrasados?
E novamente o silêncio súbito tomou conta da sala, ouvidos
atentos para ouvir a resposta que seria dada e como o porta-voz do grupo um
garoto disse:
-Perdemos a
hora.
Na verdade queríamos ouvir outra resposta como: “Estávamos
bebendo sangue” ou “Estávamos Voando por aí”, pelo menos Cristinie gostaria de
ter ouvido isso ou não:
-Tudo bem
turma, vamos continuar...
Depois das palavras do professor a aula tomou seu curso, mas
eu não havia prestado atenção nenhuma no que o professor havia dito antes da
chegada dos “seres misteriosos”, mas agora que tudo ou quase tudo havia sido
explicado não havia mais nada que desviasse o meu interesse na aula que por
sinal era de matemática, no exato momento que descobri a matéria preferi que
algo acontece-se por que além de números não ser o meu forte o professor fazia
de tudo para que a aula fosse um tédio eminente, o tempo parecia não passar mas
enfim a aula acabou.
Antes de a próxima aula ter inicio todos saíram da sala, ou
melhor, quase todos menos Eu, Cristinie e os outros cinco alunos misteriosos
permanecemos dentro dela, não arrisquei a olhar para eles, não queria
demonstrar o meu interesse em saber o que havia acontecido com eles, mas
Cristinie não pensava o mesmo e os fitava sem ao menos disfarçar eu a sacudi
pelo braço e disse “Hey!”, ela parecia estar em um transe e que acabava de
acordar:
-Hey
Garoto!
Aquela voz vinha da outra extremidade da sala onde uma das
garotas daquele grupo falava me virei e perguntei:
-Eu?
Esperei sua resposta com entusiasmo.
-É nós
perdemos alguma coisa importante nessa aula?
Cristinie me olhou e deve ter pensado que eu era o primeiro
humano a ter contato com a outra espécie:
-Não, eu
acho que não.
Bom, se eles haviam perdido alguma coisa importante nessa
aula eu também tinha perdido por que enquanto eles não chegaram minha atenção
era totalmente deles, novamente ela assentiu com a cabeça mas desta vez não
disse palavra alguma mas aquela conversa não tinha acabado ali:
-Você pode
me emprestar uma caneta?
Era o estranho o fato de ela pedir uma caneta para mim se
havia os amigos dela ao seu redor e certamente eles emprestariam, mas não
questionei e respondi:
-Claro.
Me Levantei, peguei a caneta mais próxima a mim e comecei a
caminhar em direção a ela logo eu já estava a sua frente e ao entregar a caneta
nossas mãos se tocaram e nesse exato momento uma onda de medo e culpa me tomou,
minhas palavras sumiram e me tornei um ser imóvel, não consegui mover um
músculo se quer:
-Obrigado!
Rapidamente recuperei minha consciência e dei um leve
sorriso respondendo:
-Não por
isso.
Eu não entendi o que
havia acontecido, por que tão de repente eu senti um medo inexplicável,
voltando ao meu lugar já podia ver Cristinie ansiosa para que contasse o que
tinha acontecido me sentei e uma chuva de perguntas surgiu:
-O que
aconteceu? , o que ela falou? , quem são eles? ...
Uma pergunta atrás da outra, mas não deixava que eu
respondesse nenhuma:
-Calma
Cristinie, eu não sei de nada.
Podia ver o desapontamento em seu rosto, mas eu não tinha
muito a falar, eu só sabia o que todos sabiam a sala de aula foi se enchendo
novamente e desta vez eu estava disposto a prestar atenção na aula ou pelo
menos tentaria. Esta aula passou quase sem interrupções e nada de extremamente
diferente aconteceu a não ser Cristinie com suas idéias mirabolantes de que os
cinco alunos mistérios eram vampiros ou algo do gênero:
-Matt e se
eles forem vampiros, lobisomens ou alienígenas?
Não tinha como não rir do que Cristinie falava:
-É mesmo!
Como poderemos nos defender?
Primeiros nós olhamos seriamente e depois rimos, rimos tão
alto que chamou a atenção de todos inclusive da professora:
-Qual
motivo das risadas? Contem a piada a todos queremos rir junto com vocês.
Aquela ironia levantava uma fúria em mim, mas eu não tinha
tempo para ficar furioso agora era a hora para inventar a desculpa mais
esfarrapada de todos os tempos:
-É...
Então... Então...
Quando uma voz disse:
-Fui eu! Eu
fiz uma careta e eles riram.
Meu espanto não era pela história não muito convincente que
tinha acabado de ser inventada e sim quem havia inventado, a menina misteriosa
tinha acabado de me livrar de uma cilada:
-Então da
próxima vez preste atenção na aula ao invés de ficar com brincadeirinha com
seus colegas.
A garota assentiu com a cabeça e a aula continuou na
primeira oportunidade que tive trocamos olhares e movimentei os lábios, mas sem
som algum eu disse: “Obrigado!” da mesma forma ela me disse: “Estamos
Acertados” ela levantou a mão e sacudiu a caneta que eu havia emprestado a ela,
rimos, mas desta vez tomando o cuidado para evitar problemas. Enfim mais uma
aula se passou e no pequeno intervalo entre a aula que havia terminado e a
próxima resolvi sair daquela sala e tomar um pouco de ar e a rádio corredor estava
um alvoroço, havia muita gente em volta de uma garota formando um circulo e ela
espalhava a noticia a todos:
-Sabe
aquelas garotas novas? Uma delas já esta dando mole pros garotos.
Aquela cena me dava nojo, fofocas e ainda por cima mentiras
sobre uma pessoa que não havia feito nada, resolvi entrar e voltar ao meu lugar
e pela primeira vez eu vi os cinco alunos de pé e conversando entre si, a
conversa era muito baixa quase um sussurro, mas qualquer um podia ver que a noticia havia
chegado até eles, Novamente aquele que parecia ser o líder do grupo falou:
-Foi você
né garoto?
-O que você
acha?
Respondi sem pensar no que aconteceria a seguir. Ele olhou
com um ódio e começou a avançar como se fosse me bater:
-Não foi
ele!
Aquela menina já estava virando uma super heroína para mim,
sempre me salvando.
-Ainda bem
que um de vocês tem escrúpulos.
Eu estava agressivo como nunca fiquei antes, mas eu tinha
motivos para isso, continuei andando em direção a minha carteira e me sentei. A
cena de todas as vezes se repetiu alunos entrando na sala e em seguida o
professor,o burburinho era inevitável até que uma voz se impôs as outras:
-Meninas
segurem seus namorados temos uma rouba namorados entre nós!
Olhei em direção a garota que eu não sabia o nome e ela
estava se levantando e junto com ela os outros quatro do seu grupo, de repente
o silêncio e a tensão tomaram conta do lugar:
-Então você
é a fofoqueira da escola?
A menina que tinha armado toda aquela história se levantou e
pediu para seus colegas se levantarem ao total eram três meninos e duas meninas
e o mesmo número se repetia do outro lado da sala:
-Parem
todos!
O professor gritou sem êxito, a menina que havia feito com
que tudo aquilo fosse uma briga se aproximou da outra e sem avisar a garota
misteriosa deu um soco no rosto dela fazendo com que ela cambaleasse para trás,
ela passou os dedos perto do nariz e sentiu o sangue escorrer pelo seu rosto e
com toda fúria que tinha tentou revidar o ataque com um tapa, mas foi recebi
novamente com um chute no estomago ela ficou um breve momento sem ar e depois
de recuperar o fôlego disse: “Arrebentem a cara deles” enquanto o outro grupo
se preparava para a briga os misteriosos já estavam brigando e com uma
habilidade incrível de luta um por um foi vencendo seu adversário, ninguém se
atrevia a separá-los, mas eu precisava fazer alguma coisa:
-Parem
Vocês vão matar eles!
Por incrível que possa parecer todos pararam, aquela visão
da cena era horrível sangue pelo chão e nas mãos dos envolvidos na briga, mas
os misteriosos estavam sem um arranhão se quer, mas suas mãos cheias de sangue
faziam com que parecesse que haviam sido espancados, o que não aconteceu com
eles e sim com os outros, procurei pelo professor na sala de aula, mas ele não
estava lá devia ter ido chamar a direção da escola para resolver o problema e
depois de alguns instantes lá estava ele com a diretora ao seu lado e pronta
para dar a sentença de morte a eles:
-Vândalos!
Isso é o que vocês são... Como isso pode acontecer no primeiro dia de
aula?... O que devo fazer com vocês? O
que a senhora me diz senhorita Katarina?
Katarina, esse era o nome da tal garota misteriosa, mas
antes que algo acontecesse a mim me sentei e escutei o verídico:
-Esse caso
seria de expulsão...
Pude ver o sorriso no rosto da menina que havia criado a
confusão:
-Mas... não
posso expulsa-los por que vocês já foram expulsos da onde vieram e não outra
escola onde vocês possam ir então... Vocês estão suspensos pelo resto da
semana!
O Sorriso da garota havia sumido e agora a raiva tomava seu
lugar:
-O que?
Eles vão ficar sem uma punição? Isso é injusto!
A Diretora com um ar de raiva por ser contestada disse:
-E a
senhorita também!
Segurei a risada dentro de mim até que a diretora deixou a
sala, olhei para trás e vi que Cristinie estava assustada demais para rir ela
parecia ter visto uma morte sangrenta, mas quase aconteceria isso. O professor
disse que não haveria condições de continuar a aula naquela sala cheia de
sangue e pediu para todos nós nos retirarmos para que fosse feita a limpeza do
lugar, o grupo de Katarina não estava abalado com o que tinha acabado de
acontecer ou pelo menos não demonstrava isso eles continuaram calados sem dizer
nenhuma palavra me aproximei de Katarina e perguntei:
-Esta tudo
bem?
E ela com um leve riso nos lábios me respondeu:
-Claro, Por
que não estaria?
Eu não tinha o que fala depois do que eu havia ouvido, mas
tentei:
-Por Nada,
Que bom!
Depois da minha resposta o professor pediu que nós
retornássemos para a nossa sala, depois de todos entrarem a aula já havia
terminado e agora era o intervalo que durava quinze minutos, pensei que meu
intervalo seria um tédio e que ficaria sozinho por que Cristinie ainda estava
em estado de choque, mas não ela já havia se recuperado e resolvemos caminhar
pela escola, pelos corredores mais escuros os casais ficavam abraçados então
decidimos não passar por lá, mas algo no fim do corredor me chamou atenção,
Katarina e seus amigos estavam por ali, mas mesmo assim não passamos por lá iria
parecer que estávamos seguindo eles e não verdade não estávamos.
O Resto do Intervalo foi normal, sem grandes acontecimentos
ou algo do gênero, aliás, a noite tinha sido muito agitada e um pouco
assustadora para que mais alguma coisa acontece-se a cota já estava esgotada ou
não. O Intervalo chegou ao fim mais rápido do que o esperado não que ele tenha
encurtado mas essa era é impressão que tínhamos, ao poucos foram todos entrando
na sala e tomando seus lugares alguns rindo,outros sérios demais e outros como
eu apenas observando, a cada minuto que passava eu ficava mais e mais
apreensivo para saber o que aconteceria desta vez mas chegando ao fim das aulas
fui surpreendido,não havia acontecido mais nada e parecia que não
aconteceria por um bom tempo,antes de
irmos embora fui falar com Katarina por que naquela semana ela não viria mais:
-É... Você
vai ficar com minha caneta?
Rimos e ela me respondeu:
-Vou sim,
se incomoda?
Curvei-Me fazendo sinal de reverencia e disse:
-Não
Senhorita.
Aquele foi o único momento que tinha feito Katarina rir durante
todo esse tempo, agora ela parecia mais “Humana”. Nós despedimos e a escola
ficava vazia rapidamente e eu sem pressa nenhuma fui caminhando até a saída da
escola e no caminho vi sombras estranhas, mas resolvi não dar atenção e quando
percebi já estava a caminho de casa, minha noite tinha sido conturbada, mas
consegui dormi tranquilamente sem problema algum. Durante todo meu dia minha
atenção ficou voltada a aquelas sombras que eu tinha visto na escola e eu não
tinha razão para ficar curioso ao extremo mas era algo que não era comum,o
resto do dia foi tranqüilo e eu só conseguia pensar nas sombras pensei em
contar para Cristinie mais se contasse ela pensaria que eram um E.T invadindo a terra ou um lobisomem então
resolvi não contar, se eu contasse ela ficaria aterrorizada então era melhor
não dizer nada.Enfim eu estava a caminho da escola mas sem pensamentos que me
preocupavam peguei meu fone de ouvido e conectei ao celular, coloquei a música
mais alta que eu tinha e fui caminhando em direção da escola olhei para o chão
e vi uma sombra logo atrás de mim acelerei o passo e a sombra continuava a me
seguir eu não me atreveria a olhar para trás era assim que pessoas morriam pelo
menos nos filmes, senti algo colocando o que parecia ser uma mão em meu ombro nessa
hora as forças das minhas pernas começava a ceder, minhas mãos a suar e meu
coração a disparar criei coragem e confrontei meu medo e em um movimento só me
virei e dei de cara com Cristinie e tentava me falar algo mas o barulho da
música me impedia de ouvi – lá e de repente ela puxou o fio do fone que estava
na altura do meu pescoço:
-Por que
você esta assustado?
Bom, de fato eu estava muito assustado, mas não queria que
Cristinie soubesse:
-Eu não
estou assustado!
Cristinie riu e disse entre as risadas:
-Claro que
estava você devia ver sua expressão... Era medo puro!
Ela continuou rindo e desta vez ri junto com ela, enquanto
ela ria sem parar continuamos caminhando até a escola os portões ainda não
haviam sido abertos, mas eu não esperei que eles fossem abertos então dei a
volta pela escola e entrei pelo portão dos fundos, não que ele fosse aberto,
mas a inspetora permitia a entrada dos alunos por esse portão,enfim Cristinie e
eu entramos e fomos rindo,caminhando em direção a nossa sala, mas antes mesmo de
chegarmos às escadas havia uma pessoa deitada no chão:
-Oi... Esta
Tudo bem?
Nós Aproximamos, mas continuamos falando:
-Vocês esta
dormindo?
Chegamos perto o suficiente para ver materiais jogados no
chão, era uma mulher:
-Quer que
eu chame alguém?
Todas as perguntas continuavam sem resposta, me agachei e
coloquei a mão no ombro daquela pessoa, ela estava deitada de brusos e com
força virei o corpo do que parecia ser uma mulher, minhas duvidas foram
respondidas era a professora de história ela estava inconsciente peguei em sua
mão na tentiva frustrada de acorda, mas suas mãos estavam geladas aproximei meu
rosto sobre o dela e não pude sentir sua respiração, engoli a seco e com a voz
tremula disse a Cristinie:
-Ela está
morta!
Até o próximo post :)